“There is no container because the body does not contain everything we are. You enter, search for where to sit, listen to what you feel and stay or leave. There is choice. And you don't have to move to be away, because space doesn't hold time.

For this performance I interviewed my mother and the voice present is her voice. I take off my shoes; from her, from myself and I go to another space. We both came from a womb in the south, she and I. My grandmother and great-grandmother. I also came from nowhere. The walk is long and far.”

Creation/Performance: Piny

Sound Design: Leo Soulflow

Video: Pedro Jafuno

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Performance | Instalação

“Aqui há espaço e há corpo. Há corpos. Há um tempo antigo, uma voz que torce o tempo, um tempo que torce o corpo e há presente. Não há contentor porque o corpo não contem tudo o que somos. É entrar, procurar onde sentar, escutar o que sentir e ficar ou sair. Há escolha. E não é preciso mover para não estar, porque o espaço não prende o tempo.

Para esta performance entrevistei a minha mãe e é dela a voz. Descalço-me, dela, de mim e sigo para outro espaço. Viemos de um ventre a Sul, eu e ela. A minha avó e bisavó. Vim também de sítio nenhum. A caminhada é longa e de muito longe.”

Esta instalação performance fala de vida, do processo colonial, de ser mulher, entre outras coisas. Fala do sonho e desejos, onde o público é convidado a deixar escrito um sonho e convidado a levar parte da minha realidade.

Criação/Performance: Piny

Sonoplastia: Leo Soulflow

Vídeo: Pedro Jafuno

Presented: Ponto d’Orvalho, Freixo do Meio (2021); Damas, Lisbon (2022); MuCEM + Festival Iminente, Marseille (2022)

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