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OU.kupa is a celebration dilated in time and occupation, where another history of dance begins to be written and shared. The aim is to create foundations for languages that emerged in an informal context, on the street, clubbing, between Africa, the USA and Lisbon. Curated by Piny, a programme of six performances will be presented at TBA, along with an exhibition, open training sessions with DJ sets and a cycle of talks

Another History of Dance in Portugal - Mapping urban, street and clubbing dances

The need to inscribe ANOTHER history of dance beyond that which is already told, so that it does not get lost and disappear, was the motto for this project. Through the collection of personal stories, interviews, photographs and videos, we began to build an archive and history of street dance and clubbing in Portugal. It is an exhibition to share this process that does not pretend to be finished yet, but that allows the visibility of other stories of dance made in Portugal to begin. It also speaks of bodies, names, territory, migrations, diaspora, periphery, absences and resilience.

Who gets the floor and what issues do we choose to discuss? The conversations of OU.kupa intend to cross doings and talks, as well as to listen attentively to processes and stories in the first person. By sharing experiences and promoting a critical look at contexts and forms, we try to create new starting points for what will follow.

TALKS

(Im)possible articulations between formal and informal. Which spaces and by whom?
With Cristina Planas Leitão, André Cabral, André Speedy Garcia and Hugo Marmelada. Moderated by Piny.


Dance and Territory: Crossings between history, migrations, periphery and centrality

With António Brito Guterres, Dougie Knight and Djuzé Lino. Moderated by Piny.


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O OU.kupa é um espaço dilatado no tempo e ocupação, onde uma outra história da dança começa a ser escrita e partilhada, onde o discurso sobre o que é a criação artística em espaço urbano se alarga e diversifica, onde se mapeia e nomeiam pessoas que têm criado e construído arte de corpo sem ainda serem referidas, e onde é dado tempo, condições e se criam bases, ainda não construídas, para linguagens que surgiram em contexto informal, de rua, Clubbing, entre África, Estados Unidos da América e uma Lisboa, um país e uma Europa em luta com os seus processos complexos de descolonização. Este projeto fala a contextos maioritariamente periféricos, socialmente, geograficamente e economicamente e a uma origem afro descendente, diretamente conectada com processos migratórios e coloniais.

O OU.kupa tem no seu nome a génese da sua intenção, ocupar espaços que não lhe estavam acessíveis e abrir a escrita e arquivo para OUtra história da dança e narrativas vigentes sobre culturas periféricas da cidade onde estes vocabulários se constroem, desenvolvem e se fundem na construção de novas linguagens. Todos os estilos e culturas presentes neste OU.kupa são de origem negra e periférica, desenvolvendo-se por muito tempo sem apoio, sem visibilidade e sem reconhecimento, mas ainda assim sempre existiram e construíram os seus espaços e histórias, sem serem vistos ou inscritos no meio institucional, formal ou académico. No entanto, fazem parte da história do país e da sua história da dança.

Conceito, direção artística, curadoria e acompanhamento artístico dos projetos | Piny
Fotografia e vídeo | Pedro Jafuno e Wilson Sanches
Pesquisa | Piny, Kenzi, Letícia Santos, Lúcia Afonso e Wilson Sanches
Criações de , Lúcia Afonso, Dougie Knight, Fábio Jorge Januário (Krayze) + open call: Sybille Vooduness, Eríc Santos, Rita Spider
Produção | Letícia Santos
Imagem | Bruna Borges
Direção técnica | Pedro Guimarães
Apoio a residências | Espaço Alkantara, Armazém Cultural Abadá, Jazzy Dance Studios, associação My Own Style, Clube B.Leza, U Dance School e escola de dança Next
Coprodução | Teatro do Bairro Alto e Festival Iminente

Apoio financeiro | Direção Geral das Artes
Produção administrativa | P-ulso